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Quinta, 20 Fevereiro 2014 07:14

A difícil escolha entre o saboroso e o saudável

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Ao escolher os alimentos que vão consumir as pessoas se defrontam com opções que muitas vezes vêm associadas a um dilema: o conflito entre o saudável e o saboroso.

Ao escolher os alimentos que vão consumir as pessoas se defrontam com opções que muitas vezes vêm associadas a um dilema: a satisfação imediata proporcionada pelo paladar ou o bem-estar e saúde duradouros produzidos pelos alimentos sabidamente saudáveis.

A epidemia mundial de obesidade e diabete tipo II, com suas nefastas consequências para a saúde e consequente redução do tempo de vida, fez com que os formuladores de políticas de saúde em todo o mundo produzissem um grande número de campanhas de conscientização por uma alimentação mais saudável. No entanto, estas campanhas têm se demonstrado ineficazes na contenção do crescimento destas doenças.

Para tentar esclarecer as possíveis razões para o fracasso destas campanhas foi realizado um interessante estudo que expõe o conflito entre o saudável e o saboroso.

A análise centrou-se nos aspectos intuitivos e cognitivos envolvidos na escolha do alimento. A pesquisa foi publicada na revista Journal of Public Policy & Marketing.
No estudo os participantes podiam escolher entre iogurtes com diferentes quantidades de açúcar e gordura. Os resultados revelam que o fato do indivíduo saber a composição e o potencial dano que aquele alimento pode causar à saúde não é suficiente para ele definir a sua escolha.

Mesmo entre os participantes que previamente apresentavam uma preocupação em ingerir alimentos saudáveis, o principal fator que guiou as escolhas foi o sabor. Esta tendência foi mais acentuada naquele grupo que não tinha preocupação prévia em saber se o alimento era saudável ou não.

A escolha consciente depende de um controle cognitivo que, no mais das vezes, é superado por um processo intuitivo que faz a opção pelo mais saboroso. O fator determinante sobre a escolha de um alimento é o sabor, independente se a pessoa é preocupada ou não com o efeito deste alimento sobre a saúde. E, o que é pior, aumentar a conscientização sobre os efeitos do tipo de alimento aparentemente não influencia na escolha.

O que fazer então? Ficamos à mercê da nossa intuição atávica pelo mais saboroso ou travamos uma luta contínua usando a razão pelo mais saudável?
Vale lembrar que esta questão está associada aos alimentos industrializados (que nos estilo de vida atual é a forma preponderante de alimentação) e, para conquistar seus clientes, a indústria alimentícia, por meio da química, está provocando cada vez mais nossa intuição.

Ainda bem que os nossos bons cozinheiros comprovam que não estamos completamente perdidos. É possível sim comer um alimento que ao mesmo tempo é saudável e saboroso.

Qual é o segredo? - Quanto menos industrializado o alimento, melhor!

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