Mas muitas são acometidas pelo melasma, um depósito de melanina que se desenvolve ao longo da vida, criando uma lesão, e que aparece principalmente na face, pescoço e colo, e pode variar da cor castanho-claro ao escuro, com formas variadas.
Mais frequente em mulheres do que em homens, o aparecimento do melasma não tem uma causa específica, mas acredita-se que vários fatores estejam associados como genética, uso de anticoncepcionais, gravidez, alterações hepáticas e endócrinas, além da exposição ao sol, que podem desencadear o problema.
Dependendo da profundidade do pigmento na pele, o melasma pode ser de três tipos:
- Epidérmico (mais superficial)
- Dérmico (mais profundo)
- Misto
Ainda não existe uma cura definitiva para o melasma, por isso é muito importante ter cuidados constantes e fazer uso da foto proteção diariamente, principalmente para prevenir o melasma no rosto. Utilizar o filtro solar todos os dias, com fator mínimo de 15 para peles mais morenas e negras, e 30 para pele branca, e ainda optar por produtos de maquiagem como base e cremes hidratantes também com filtro solar, ajuda a manter a pele saudável e equilibrar a produção de melanina. A orientação dos dermatologistas é que o filtro seja utilizado a cada três horas.
Mas se o melasma já se instalou, vários tratamentos são indicados, como peelings, despigmentantes e tratamento a laser, para retirar a melanina pré-formada.
O resultado costuma aparecer após um ou dois meses de tratamento. Em aproximadamente três meses, a melhora é grande e os resultados podem ser potencializados com um tratamento de manutenção. E nunca se esquecer: a pele de quem tem melasma é muito mais sensível ao sol, e continua sendo mesmo após o tratamento. A proteção solar deve ser constante.