Neste contexto, as células autólogas surgem como grandes aliadas pelo seu alto potencial de regeneração e cicatrização. Elas se encontram de forma abundante no tecido adiposo, sendo obtidas a partir da gordura dos próprios pacientes.
O procedimento envolve três etapas: retirada do tecido adiposo; processamento do tecido; e, injeção das células no campo operatório.
A perda de tônus do esfíncter anal tem forte impacto psicossocial e afeta 2% a 15% da população. É causada por várias condições devido a lesões do esfíncter anal e/ou da inervação da região anorretal e pélvica. O tratamento inclui medicamentos, fisioterapia pélvica e procedimentos cirúrgicos.
No caso da tonificação do esfíncter anal, as células autólogas são retiradas do paciente e injetadas no esfíncter anal, iniciando um processo de substituição do tecido fibroso e a regeneração do músculo lesionado, restaurando e recuperando a continuidade das fibras musculares e da função do esfíncter.
Retirada:
Esta etapa pode ser realizada sob anestesia geral ou raquianestesia. Através de uma incisão, uma pequena quantidade de tecido adiposo é retirada, geralmente do abdômen.
Processamento:
O material é processado em um dispositivo especial que causa microfragmentação da gordura, separando as células autólogas regenerativas.
Injeção das células autólogas
Após a fase de processamento, o tecido é retirado do dispositivo e imediatamente injetado no local a ser tratado.
O procedimento dura 90 a 120 minutos. É ambulatorial; e, o paciente recebe alta no mesmo dia.