O protetor solar é um item importante das malas de quem vai passar as férias na praia ou vai curtir o sol do verão. Mas, com a chegada dos meses mais frios do ano, a história é outra. Como no inverno não sentimos calor, as pessoas acreditam que não há grande risco em se expor sem o produto. O problema é que o perigo existe, a radiação UVA, ocorre independente da temperatura e das estações.
A falta de informação sobre os raios UVA é a grande questão, há um certo desconhecimento sobre eles. Enquanto o UVB é mais predominante no verão do que na estação do frio, o UVA incide o ano inteiro e também ao longo de todo o dia. Antes das 10 e depois das 17 horas, o horário em que teoricamente seria permitido tomar sol livremente, o UVA continua sendo emitido e, como não queima, durante muito tempo achou-se que ele era inofensivo, porém isso é um engano.
Justamente por passar despercebido, o UVA tem potencial para causar mais estragos à pele. No inverno, essa ameaça ainda ganha outro componente. Muitas famílias viajam para o campo e buscam o sol para se aquecer. Mas em locais com altitude elevada o índice ultravioleta sobe, Com o caminho livre para essa radiação, os problemas começam a surgir.
O perigo mais grave é o câncer de pele melanoma, variedade mais agressiva dos tumores que acometem o tecido. Uma das maneiras de identificá-lo é ficar de olho em pintas e feridas. Se elas mudam de formato, aumentam de tamanho ou os ferimentos não cicatrizam, é melhor procurar um dermatologista. Esse tumor é um dos poucos que se pode evitar. Basta se resguardar da maneira adequada. Mas não é só o UVA que pode causar câncer, as queimaduras causadas pelo UVB estão por trás do câncer não melanoma, bem mais comum e que também precisa ser prevenido e acompanhado de perto.
Além de barrar perigos tumorais, usar protetor em todas as estações garante uma aparência jovial por décadas. Sem contar que as manchas são previnidas quando o produto é usado o ano todo. Vale lembrar que moramos em um país onde Sol brilha a toda mesmo no inverno.