O acúmulo de gorduras na região abdominal, além de indicar possível obesidade, pode aumentar o risco de infarto, derrame e ser causa determinante de doenças como diabetes e hipertensão. Isto porque as células de gordura visceral que impedem a ação correta da insulina se encontram próximas dos principais órgãos do corpo como fígado, intestino, rins e pâncreas.
O aumento de glicose no sangue faz com que o corpo produza mais insulina e, consequentemente, contrai os vasos sanguíneos muitas vezes para que circule as substâncias e pode elevar a pressão, implicando em hipertensão arterial.
O colesterol ruim (LDL), substância inflamatória, também é um dos males gerado pela gordura abdominal e pode resultar em doenças cardiovasculares e, até mesmo, em infartos e derrames.
Esses são os principais motivos para fazermos tudo o que for possível para nos livrar da terrível barriguinha. Se você faz parte desta turma, vai adorar saber que há cirurgias plásticas que prometem um abdômen sarado em apenas 40 minutos.
Mas antes de se submeter à cirurgia é importante verificar se o médico é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e fazer todos os exames clínicos que forem necessários para sua segurança.
Mini abdominoplastia ou Mini dermolipectomia
O que é: cirurgia indicada para retirar o acúmulo de gordura na parte inferior do abdômen, que fica logo abaixo do umbigo.
Como é: após anestesia geral, peridural, ou até mesmo local – dependendo das características de cada paciente -, é feita uma incisão na região pubiana baixa, no abdômen inferior. O corte por onde o cirurgião faz a retirada do excesso de pele flácida é um pouco maior do que o corte de cesárea e, inclusive, pode-se usar a mesma cicatriz caso a paciente já tenha se submetido a uma cesariana. A única cicatriz da cirurgia é facilmente escondida roupa íntima ou de banho, uma vez que o umbigo não precisa ser cortado. Em determinados casos, o umbigo pode ser solto e posteriormente fixado cerca de dois a três centímetros abaixo da posição original.
Indicação: para pessoas que têm o umbigo alto e flacidez localizada na região inferior do abdômen, logo abaixo do umbigo. Esta cirurgia é muito procurada por mulheres que apresentam flacidez apenas abaixo da cicatriz umbilical ou que estão com excesso de pele na região próxima do corte da cesárea.
Contraindicação: como a cirurgia só é capaz de retirar o excesso de gordura da parte abaixo do umbigo (o umbigo não é cortado), não é indicada para pessoas obesas, que têm mais gordura na parte superior do que inferior do abdômen. Como se trata de uma miniabdominoplastia, pessoas com muito excesso de pele não terão sucesso no resultado, nestes casos é recomendada a abdominoplastia tradicional.
Cuidados pós-operatórios: usar cinta elástica por pelo menos duas ou três semanas depois da cirurgia, e fazer drenagem linfática no pós-operatório. Além disso, é preciso fazer repouso e evitar a prática de exercícios físicos que exijam a musculatura da região por 45 dias.
Resultado: depois de realizada a miniabdominoplastia, o paciente perceberá uma diminuição considerável do excesso de pele na região inferior do abdômen, a pele ficará lisa, diminuindo a flacidez. Três meses depois da cirurgia já será possível perceber um resultado bem próximo ao final, que surge após seis meses.
Vantagens: é uma cirurgia mais rápida do que a abdominoplastia tradicional (que leva, em média, três horas dependendo da quantidade e característica da pele a ser retirada). O pósoperatório é mais tranquilo, o tempo de recuperação é menor, não há cortes externos no umbigo e a cicatriz é menor.