Estudos recentes demonstraram que 30 a 50% da população mundial apresentam taxas inadequadas de vitamina D – inclusive países tropicais como o Brasil. Mas poucos médicos dão atenção a este fato. Bem, dentre esses poucos médicos, com certeza estão os médicos ortomoleculares, porque a Medicina Ortomolecular há muito tempo recomenda a investigação sistemática de todas as vitaminas e minerais.
A vitamina D é uma vitamina produzida pelo organismo quando a pele fica exposta à luz solar, mas também está presente em alimentos de origem animal, como iogurte e peixes.
Os benefícios da vitamina D estão relacionados com a boa saúde dos ossos e dentes. Além disso, outras funções da vitamina D são aumentar a força muscular, diminuir o risco de diabetes tipo 1, melhorar o equilíbrio e ajudar a emagrecer.
Para que serve a vitamina D
A vitamina D serve para aumentar a absorção de cálcio que ocorre no intestino, para favorecer a formação normal dos ossos e dentes.
Por isso, as doenças causadas pela falta de vitamina D são, principalmente, doenças ósseas, como a osteoporose, osteomalacia ou raquitismo nas crianças, além disso, durante a gestação pode causar osteomalácia na mulher e raquitismo no bebê. Porém, essas doenças podem ser curadas através da administração de suplementação de vitamina D pela via oral.
A deficiência de vitamina D pode ser causada pela exposição inadequada à luz solar ou pela falta da ingestão de alimentos com vitamina D na dieta. Para verificar a quantidade de vitamina D no organismo pode-se fazer um exame de sangue que se chama de vitamina D25 hidroxi.
A vitamina D regula a absorção de cálcio no intestino e os níveis de cálcio nos rins e nos ossos. Controla várias funções das células cerebrais, sendo importante no mecanismo da memória e na prevenção das doenças degenerativas cerebrais, como a doença de Alzheimer. Melhora a imunidade e reduz a inflamação, auxiliando na prevenção da doença coronariana, uma das principais causas de morte.
A Vitamina D vira a estrela do momento e abre discussões. Imagine uma vitamina que é capaz fortalecer ossos e o sistema imunológico, diminuir o risco de doenças cardiovasculares e renais, pressão alta, diabete e câncer, e ainda ajuda na perda de peso.
Essa é a vitamina D, que inclusive vem sendo considerada por alguns pesquisadores como a molécula da longevidade. Porque, uma inflamação crônica e silenciosa que ocorre no organismo está intimamente ligada ao processo do envelhecimento.
Alimentos ricos em vitamina D
Os alimentos ricos em vitamina D são, principalmente, alimentos de origem animal, como:
- óleo de fígado de bacalhau;
- alimentos derivados do leite, como manteiga e queijos gordurosos;
- ovos.
Além da vitamina D estar naturalmente presente neles, também existem alimentos enriquecidos com vitamina D, como manteigas, margarinas ou iogurtes. Outra forma de ingerir vitamina D é através de suplementos alimentares de vitamina D que devem ser sempre tomados com o aconselhamento do médico ou nutricionista.
A vitamina D também pode ser produzida pelo organismo através da exposição solar, especialmente a forma de vitamina D3 ou colecalciferol.
Veja o que dizem algumas pesquisas publicadas sobre a vitamina D:
Indivíduos com deficiência de Vitamina D estão 60% mais propensos a ter declínio cognitivo do que indivíduos que não possui esta deficiência.
Homens com níveis séricos < 16ng/ml de Vitamina D possuem 70% mais chance de desenvolver Câncer de Próstata do que aqueles com níveis acima de 16ng/ml.
Mulheres com níveis séricos de 1,25(OH)(2)D menores que 20ng/ml possuem 5x mais chances de desenvolver Câncer de mama do que aquelas com níveis maiores do que 32ng/ml.
Pesquisa da Universidade de Missouri relacionou baixos níveis séricos de Vitamina D com altas concentrações TNF-alpha – marcador inflamatório envolvido na gênese de várias doenças e no processo de envelhecimento.
Estudos científicos têm revelado que a suplementação da Vitamina D está associada à redução da incidência de Diabetes.
Estudo conduzido por pesquisadores de Harvard mostrou uma relação em crianças entre baixos níveis séricos de Vitamina D (< 30ng/ml) e a severidade da asma.
Sinais e sintomas de sua carência: fraqueza generalizada, dores ósseas, osteopenia, osteoporose, osteomalácea, sensação de queimação na boca e na garganta.
Sinais e sintomas de seu excesso: náusea e vômito, dores de cabeça, cálculos renais, hipercalcemia, calcificação óssea excessiva com calcificação de tecidos moles.
Melhores fontes de origem vegetal: frutas oleaginosas, semente de girassol, germem de trigo, azeite extravirgem e cogumelos.
Melhores fontes de origem animal: óleo de peixe, sardinha, atum, salmão, fígado, gema de ovo, leite, queijo, iogurte, coalhada, requeijão e manteiga.
Ingestão diária recomendada: 10 a 100 UI/Dia.
Dose terapêutica recomendada: 1000 a 2000 UI/Dia.