Além de favorecer a conquista da boa forma, a técnica também promove ganhos progressivos quando o objetivo é eliminar a flacidez, a celulite e as estrias. O tratamento consiste na utilização de gás carbônico medicinal injetado sob as camadas da pele, ativando a circulação sanguínea e promovendo diferentes respostas no organismo.
A carboxiterapia começou a ser aplicada em tratamentos estéticos ao final dos anos 1970, após ter sido originalmente criada para tratar disfunções em vasos sanguíneos e ajudar na cicatrização de feridas. Trata-se da aplicação de injeções de dióxido de carbono (CO2), conhecido popularmente como gás carbônico, com agulhas e seringas de calibre mínimo, semelhantes às que são usadas nas injeções de insulina.
O processo funciona da seguinte forma: um aparelho é acoplado ao cilindro de gás, liberando em velocidade específica as quantidades pré-definidas da substância, que atingirão as camadas da pele de acordo com os objetivos terapêuticos.
Ao ser introduzido sob a pele, o gás carbônico causa a distensão do tecido, provocando reações adaptativas que têm como ação principal o aumento da produção de colágeno e da circulação sanguínea.
Dessa forma, a carboxiterapia atua em três aspectos:
- Reduz o edema e a retenção de líquido;
- Desfaz a fibrose;
- Auxilia na eliminação da gordura localizada.
Sendo assim, o procedimento pode ser utilizado em qualquer parte do corpo onde haja excesso de gordura, celulite, estrias ou flacidez, tais como barriga, culotes, parte interna das coxas e costas.